Ensino e Gestão de Alunos

Introdução: Objetivos, Justificativa e fundamentação teórica. Esboço de propostas presentes na literatura. Modelo proposto a ser empregado na Escola Básica, mas especialmente no Ensino Médio. Aplicação do modelo para o trabalho de tópicos de eletricidade na 3º série do EM: Sequência didática. Aplicação do modelo para o trabalho de tópicos de eletricidade na 3º série do EM: Critérios de avaliação ao longo do processo. Aplicação do modelo para o trabalho de tópicos de eletricidade na 3º série do EM: Resultados. Aplicação do modelo para o trabalho de tópicos de eletricidade na 3º série do EM: Conclusão. 1. Introdução:   Objetivos, Justificativa e Fundamentação Teórica Não obstante a Eletricidade esteja amplamente presente em aparatos de múltiplas funções do nosso cotidiano, as dificuldades na compreensão precisa dos seus conceitos, a persistência de concepções alternativas, e os raciocínios equivocados que alunos costumam ap

     Numa fase em que a imaturidade impera, patrocinada e defendida pela superproteção operada não apenas pelos pais, mas - por via de um sistema de leis e estatutos, bem como de uma opinião pública cooptada por uma mídia enviesada - também perpetrada pela escola, o conteúdo destinado à aprendizagem no mais das vezes é visto como apenas mais um obstáculo a ser superado a fim de que sobre tempo para as atividades verdadeiramente interessantes dentro da instituição de ensino, quais sejam: bate-papos vazios, conversas que não instigam análise crítica, destravamento de relacionamentos amorosos, atualização das redes sociais, enfim, tudo o que seja estranho ao vulgarmente abordado nas disciplinas escolares.      Considerando esses os interesses principais, por qual motivo um aluno médio de bom grado se disporia a apreender novo corpo de ferramentas teóricas sem que minimamente tenha noção acerca da utilidade de cada uma delas? Esta e outras razões me fazem olhar com bons olh

       O trabalho de Felder e Silverman (2005) permite fundamentar em bases sólidas (científicas) aquilo de que já desconfia mos : as pessoas não apenas não aprendem no mesmo ritmo em razão de caprichos ou desleixos - algo lugar-comum na consciência de quem participa e propõe a prática pedagógica - mas possuem estilos de aprendizagem próprios.      Resumidamente, o processo de aprendizagem passa necessariamente por 4 etapas, doravante denominadas dimensões , cada uma das quais composta por 2 polos: Percepção: o indivíduo é sensorial ou intuitivo; Entrada: o indivíduo é visual ou verbal; Processamento: o indivíduo é ativo ou reflexivo; Entendimento: o indivíduo é sequencial ou global      O estilo de aprendizagem de uma pessoa é definido pela sequência de polos que caracterizam cada uma das quatro etapas. Dado que a cada um a destas há 2 possíveis polos, obteremos 16 (2 4 ) combinações representando os diferentes estilos de aprendizagem: sen