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O Regente

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Nesta oportunidade quero divulgar um trabalho que realizei ano passado, 2020, durante a pandemia de Covid-19, que culminou na publicação, pela Editora Penalux, do livro O Regente: 22 Lições de Maquiavel ao Professor.  O propósito principal do livro é orientar o professor  em como se portar no tocante à gestão de alunos no interior de uma sala de aula. Para tanto, procedi ao esforço de garimpar ensinamentos e normas de conduta expressos no renomado trabalho de Maquiavel, O Príncipe, e adaptá-los para as vivências experenciadas pelos regentes na escola.  Interessados em adquirir a obra devem clicar aqui para serem direcionados ao site da editora. Que Deus abençoe a você e a toda sua família. Abraços!

As tormentas e os marinheiros

  Há quem diga que exista certa relação entre inibição adulta e reprovação excessiva do comportamento quando mais jovem. De fato, se um indivíduo, em sua infância, padece de sucessivos cerceamentos e reprovações, enquanto adulto, a fim de evitar passar por semelhantes desgostos, se retrai, diminuindo a amplitude de suas ações.             Algo similar ocorre algumas vezes no interior de uma sala de aula: Professores que desde o início de sua atuação profissional tiveram de lidar com turmas em demasiado agitadas e apinhada de alunos insolentes, e não se saíram bem, tendem a manter um comportamento amedrontado, inerte, passivo e lisonjeiro para com os estudantes, ainda que se situe em ambientes sobremaneira mais plácidos.             A tese que desejo aqui defender, ainda que com recurso a poucas palavras, é que não faz sentido que seja assim; as adversidades não deveriam nos enfraquecer, mas produzir efeitos absolutamente contrários. De fato, o manuseio da enxada para a capina, po

Barões e Ministros na Sala

                 Salas de aula, como são de se esperar, comportam uma ampla gama de personalidades, de gostos, preferências, predisposições, formas de se ver o mundo e de se lidar com ele. Há alunos de postura recatada, mais inclinados a ouvir e a respeitar as hierarquias, mas também existem aqueles menos propensos a obedecer os ordenamentos preexistentes. Antes de prosseguir, necessário torna-se ponderar que a análise que aqui efetuo não visa estabelecer marcos e definições precisas das múltiplas peculiaridades dos indivíduos que frequentam a escola; ao contrário, as considerações que teço procuram ir apenas um pouco além do senso comum, caracterizado pela aceitação irrefletida de tudo.                Diante de tamanha diversidade de características, e levando-se em conta os exíguos instrumentos de coerção, não se pode crer que o professor administre seus alunos na sala de aula por via da imposição absoluta de sua autoridade – a bem da verdade, seria esta uma atitude contrária ao pr

A Ação Preventiva na Sala de Aula

            No século XVI, Nicolau Maquiavel deliberou escrever um livro contendo instruções que orientariam o monarca de um país a bem regular, de maneira a conservar-se no governo e realizar uma administração aceitável por seus súditos. De modo bastante transparente, aliás, a motivação principal foi escrever um manual de conduta para o príncipe que unificaria a fragmentada Itália de então.             Entendendo haver similitudes entre as ações dos príncipes, e dos governantes de um modo geral, e os atos peculiares ao professor em sua atividade docente no interior de uma sala de aula, resolvi ler cuidadosamente o referido livro composto por Maquiavel, intitulado O Príncipe.             Confirmando ali as muitas semelhanças que suspeitara, muito tempo depois da primeira leitura tomei a resolução de extrair dele todas os principais preceitos úteis aos docentes, e, mediante uma breve aplicação de cada um deles ao nosso contexto, compor um material que estivesse embebido, de ce